Museus americanos usam Snapchat para despertar interesse dos jovens
Por meio de intervenções em fotos de obras clássicas com expressões bem humoradas do universo dos jovens, instituições conseguem chamar sua atenção e conquistar novos admiradores de arte
Como despertar o interesse dos jovens por arte? Essa questão motivou o Los Angeles County Museum of Art a criar um perfil no Snapchat- rede social cada vez mais explorada por organizações em seu relacionamento com o público. Como a maior parte dos usuários da ferramenta tem entre 18 e 24 anos, ela foi reconhecida como um bom canal de diálogo com essa faixa etária.
O Snapchat funciona assim: o usuário tira uma foto ou grava um vídeo de alguns segundos e pode fazer algumas intervenções, como escrever um texto, fazer um desenho ou adicionar um emoji. Ele pode, então, enviar a imagem aos seus amigos, que conseguem visualizá-la por até dez segundos, ou adicioná-la à “Minha História”, o que permite que qualquer um de seus contatos a veja quantas vezes quiser durante 24 horas.
O LACMA foi o primeiro museu a incorporar o aplicativo em suas plataformas digitais, em julho de 2014, mas já era conhecido pelo tom humorístico e descontraído de suas publicações no Instagram e no Twitter. A gerente desocial media, Lucy Redoglia, responsável pela conta, une imagens de pinturas expostas na instituição a frases e referências bem conhecidas pelos jovens. No exemplo abaixo, uma das peças que integra o Jardim de Esculturas do local passou a dançar a música “Single Ladies”, da cantora Beyoncé:
O Snapchat funciona assim: o usuário tira uma foto ou grava um vídeo de alguns segundos e pode fazer algumas intervenções, como escrever um texto, fazer um desenho ou adicionar um emoji. Ele pode, então, enviar a imagem aos seus amigos, que conseguem visualizá-la por até dez segundos, ou adicioná-la à “Minha História”, o que permite que qualquer um de seus contatos a veja quantas vezes quiser durante 24 horas.
O LACMA foi o primeiro museu a incorporar o aplicativo em suas plataformas digitais, em julho de 2014, mas já era conhecido pelo tom humorístico e descontraído de suas publicações no Instagram e no Twitter. A gerente desocial media, Lucy Redoglia, responsável pela conta, une imagens de pinturas expostas na instituição a frases e referências bem conhecidas pelos jovens. No exemplo abaixo, uma das peças que integra o Jardim de Esculturas do local passou a dançar a música “Single Ladies”, da cantora Beyoncé:
O objetivo é conversar em uma linguagem mais próxima dos jovens e, assim, incentivá-los a visitar o museu e conhecer as obras. Além disso, tornou-se também um mecanismo de divulgação do acervo, o que ajuda a atrair outras pessoas interessadas por arte. A recepção da ação tem sido positiva, com mais de mil imagens enviadas em resposta ao LACMA por meio do canal da CNN em uma única semana em julho.
Em agosto deste ano, foi a vez do Blaston Museum of Art da Universidade do Texas, em Austin, criar um perfil no Snapchat. Segundo Alie Cline, Estrategista de Conteúdo Digital do museu, a ferramenta possibilitou um maior contato da instituição com os alunos do próprio campus em que está localizada, de forma que muitos visitaram o local pela primeira vez depois das imagens.
Sendo uma coleção pequena, o Blaston é pouco conhecido, mas a iniciativa permitiu que pessoas do mundo inteiro descobrissem esse “museu de arte no Texas do qual nunca tinham ouvido falar” e enviassem suas próprias releituras das obras. “Parte do apelo do Snapchat é permitir que museus riam de si mesmos. Humor é sempre uma porta de entrada menos intimidadora para assuntos mais sérios, e escrever frases no Snapchat ajuda a demostrar que algo criado há mais de 100, 200 ou até 300 anos pode ainda ser relevante no mundo de hoje”, conta Alie.
A importância de conversar e, principalmente, conectar-se com o público mais jovem é o que garante o sucesso das ações despertando o interesse de outras instituições. O Museu de Arte Contemporânea de Chicago e o Museu de Arte da Geórgia também já aderiram ao Snapchat.
Em agosto deste ano, foi a vez do Blaston Museum of Art da Universidade do Texas, em Austin, criar um perfil no Snapchat. Segundo Alie Cline, Estrategista de Conteúdo Digital do museu, a ferramenta possibilitou um maior contato da instituição com os alunos do próprio campus em que está localizada, de forma que muitos visitaram o local pela primeira vez depois das imagens.
Sendo uma coleção pequena, o Blaston é pouco conhecido, mas a iniciativa permitiu que pessoas do mundo inteiro descobrissem esse “museu de arte no Texas do qual nunca tinham ouvido falar” e enviassem suas próprias releituras das obras. “Parte do apelo do Snapchat é permitir que museus riam de si mesmos. Humor é sempre uma porta de entrada menos intimidadora para assuntos mais sérios, e escrever frases no Snapchat ajuda a demostrar que algo criado há mais de 100, 200 ou até 300 anos pode ainda ser relevante no mundo de hoje”, conta Alie.
A importância de conversar e, principalmente, conectar-se com o público mais jovem é o que garante o sucesso das ações despertando o interesse de outras instituições. O Museu de Arte Contemporânea de Chicago e o Museu de Arte da Geórgia também já aderiram ao Snapchat.
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