segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018


Educação 4.0 ????? !!!!!



EXPERIÊNCIA DE APRENDIZAGEM POR MEIO DA TECNOLOGIA




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A Quarta Revolução Industrial está a reclamar uma nova educação para o empreendedorismo. Torna-se cada vez mais estratégica a relação umbilical escola-empresa.
A ênfase nos aspectos empreendedores, deve ser acompanhada da proximidade física, com a estruturação crescente de unidades educacionais em regiões geograficamente densas em empresas de base tecnológica, os chamados “clusters”.
É assim que agregaremos nos mais variados programas de escola secundária e universitária a técnica e visão empreendedora que permitam a médicos, contadores, engenheiros, químicos abordar cada desafio com inovação.
Educar (educere) é liderar, extrair o melhor que cada um tem dentro de si. Ensinar é conduzir alguém a que possa construir, com seu próprio exercício de liberdade, sua “sina”, seu destino. Educação é um meio para enfrentar uma época permeada por novas tecnologias; um “ar do tempo” de competição, incertezas e oportunidades.
As palavras-chave para este movimento educacional se guia por:
Pertinência: todo o conhecimento é válido, mas há uma hierarquia baseada nas necessidades de um país ou empresas.
Atualidade: é estonteante a velocidade com que conhecimentos emergem e outros se tornam obsoletos.
Aplicabilidade: não há incompatibilidade entre teoria e prática, mas o conhecimento teórico tem de visar a uma intervenção na realidade.
Os novos paradigmas nos remete a reflexão onde a sociedade precisa de indivíduos que se destaquem.
O objetivo é fazer o aluno aprender independentemente da modalidade ou do local em que ele esteja. Porém, para isso é preciso ter recursos como material didático, vídeos, videoaulas, simuladores, softwares. Educação 4.0 dá autonomia ao aluno para estudar e pensar. O que facilita o aprendizado do aluno.
A ideia de Quarta Revolução Industrial já vem sendo discutida desde 2011, onde a ´déia é gerenciar máquinas e não operá-las, porém para isso precisa haver uma preparação cognitiva que inclua novas competências.

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Este modelo de fábrica só foi possível devido ao avanço de um conjunto de tecnologias sobre as quais, atualmente, ouvimos notícias em profusão: internet das coisas, big data, realidade aumentada, hologramas, robótica, impressão 3D, blockchain, entre outras.
O que parecia ficção científica se tornou realidade em poucos anos. E alguns exemplos representativos ilustram a mudança, como a fábrica da empresa dinamarquesa Lego, hoje 100% operada por robôs, e a produção inteligente nas indústrias da General Eletric, que desenvolveu o Predix, primeira plataforma de internet industrial que é justamente a união de big data com a internet das coisas, gerando economia de custos e elevando produtividade das plantas.

Mas o que tudo isso tem a ver com Educação?

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As primeiras reflexões sobre os impactos da Quarta Revolução Industrial, naturalmente, recaíram sobre a questão do emprego nas fábricas, uma vez que se tornava real a ameaça a milhões de postos de trabalho mundo a fora.
Num segundo plano, uma preocupação tão ou mais crítica dizia respeito ao número de indivíduos realmente aptos a trabalhar em empresas automatizadas com este nível de verticalização, pois isto exigiria novos e aprofundados conhecimentos sobre temas como programação e robótica, que precisariam, preferencialmente, ser adquiridos em grande velocidade.
Naturalmente, também se pensou no impacto que tais mudanças causariam na vida dos consumidores. As cadeias produtivas em diversos setores seriam transformadas rapidamente, provocando tanto a extinção quanto o surgimento de novas indústrias e mercados.
Foi então que a reflexão sobre esses impactos chegou nas escolas
As transformações da Quarta Revolução Industrial, vem não só para novos profissionais mas também para a redução de desigualdades sociais, criar possibilidade de se inovar, criar produtos, serviços e tecnologias numa escala, literalmente, residencial. Qualquer um que tiver acesso a uma impressora 3D, sensores, conexão de internet e boas ideias poderá desenvolver inovações na sala de casa enquanto assiste TV.
Quando os educadores começaram a tomar contato com o conceito, perceberam que rapidamente duas dimensões de transformação poderiam impactar as escolas:
1. O que nossas crianças deverão aprender
2. Como nossas crianças deverão aprender
O que nossas crianças deverão aprender?
Num mundo onde a internet se tornará cada vez mais acessível, móvel e presente em praticamente todos os objetos e instâncias da vida humana, produzir e acessar conteúdos em grande volume será uma prática muito mais natural para as novas gerações.
Nosso modelo escolar atual — não podemos nos esquecer — foi desenhado para dar conta de um mundo que vivia entre a primeira e a segunda revolução industrial.
Não havia meios baratos para realizar a difusão de conteúdos, e justamente por isso, se institucionalizou a tradição das aulas expositivas, em que o professor, o expert, transmitiria sua expertise através da fala para um grande número de estudantes.
Desta forma não seria necessário produzir livros para todos, pois o conteúdo seria copiado diretamente do quadro ou da fala dos mestres.
Esta necessidade, no entanto, deixa de existir num mundo onde tudo está acessível na web o tempo todo.
Como tudo está disponível a todo momento, deixa de ser necessário obrigar os estudantes a aprenderem os conteúdos ao mesmo tempo, no mesmo ritmo e no mesmo lugar.
A Quarta Revolução Industrial oferece tecnologias que poderão individualizar e customizar a experiência de aprendizagem das crianças. 
Além disso, permitirão um monitoramento inédito do processo de aprender dos estudantes, gerando dados profundos e detalhados para professores realizarem avaliações e melhorias das experiências. 
Os estudantes se guiarão mais pelos seus interesses, pelos temas que os motivam, do que por uma grade imposta por necessidades de escala.
E isto, provavelmente, os levará a estudar muito mais do que observamos atualmente. Será natural que cada aluno seja suportado por assistentes individuais de aprendizagem, que serão, em essência, inteligências artificiais capacitadas para diagnosticar os estilos cognitivos de aprendizagem, motivações, habilidades, entre outros aspectos, potencializando, numa escala difícil de se imaginar, a capacidade cognitiva humana.

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