Games se tornam aliados de professores na sala de aula
Com ajuda de um programa, um grupo de alunos cria um feudo medieval, enquanto outros aprendem sobre insetos numa partida no computador. Se o uso de jogos eletrônicos já é realidade em alguns colégios, a tendência é ensinar aos estudantes como criar seus próprios games.
Atividades lúdicas no computador e aplicativos que permitem revisar o conteúdo podem facilitar a assimilação das matérias.
As brincadeiras são criadas em programas comuns, como o Power Point e o Paint. Dependendo da faixa etária, do nível de exigência ao aluno e da atividade trabalhada em sala de aula, surgem as atividades lúdicas para a garotada aprender digitalmente: são jogos de sete erros, memória, desenhos, bingo de letras, números ou rimas e outras modalidades que trabalham formas geométricas e os ambientes da escola.
Todas as idades podem participar, interagir e contar com a criatividade dos pequenos para criar novos jogos. Com ajuda do sistema Software Scratch, um software gratuito, as crianças vão participar da criação escolhendo o assunto, os cenários e os personagens. Além dos jogos, o professor também pode utilizar outros dois recursos tecnológicos como método de aprendizagem em sala de aula: a lousa interativa e a robótica.
Entre os adolescentes, o constante uso de celulares e tablets acaba levando os professores a adotarem um aplicativo móvel para que os alunos possam baixar todo o conteúdo cobrado nas provas e assim estudar em qualquer lugar. Batizada de MindPills (“pílulas de conhecimento”), a ferramenta para memorização foi criada por uma startup gaúcha e é baseada na técnica de flash cards (jogo de cartas usado como ferramenta de aprendizagem em que uma pergunta ou imagem é inserida de um lado, e a informação correspondente, do outro).
Por meio dessa ferramenta, as instituições de ensino podem desenvolver seu aplicativo móvel com conteúdo próprio. As questões são elaboradas pelo corpo docente de escolas e incluem imagens e gráficos. Existe um projeto piloto no instituto La Salle Dores que tem conteúdo de vestibular, incluindo o idioma inglês, e só funciona no sistema Android, mas o objetivo é que esteja disponível também para iPhone.
http://zh.clicrbs.com.br/rs/noticias/noticia/2014/03/games-se-tornam-aliados-de-professores-na-sala-de-aula-4440972.html
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