Pokémon Go e Educação: preparem-se,
muita coisa vai mudar
O sucesso do aplicativo que arrasta multidões às ruas é só o começo de uma grande transformação que está por vir, uma mudança que vai afetar de forma decisiva o jeito de ensinar e, principalmente, de aprender
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O Pokémon Go, o aplicativo que levou inacreditáveis 65 milhões de americanos às ruas, em um único fim de semana, para capturar monstrinhos do mundo virtual inseridos no mundo real, com certeza pertence à segunda categoria.
O Pokémon Go, o aplicativo que levou inacreditáveis 65 milhões de americanos às ruas, em um único fim de semana, para capturar monstrinhos do mundo virtual inseridos no mundo real, com certeza pertence à segunda categoria.
Mas afinal... do que se trata esse game ?
Pokémon GO é um jogo eletrônico free-to-play de realidade aumentada voltado para smartphones. Foi desenvolvido por uma colaboração entre a Niantic, Inc., a Nintendo e a The Pokémon Company para as plataformas iOS e Android.[2][3] O jogo foi lançado em julho de 2016 em alguns países do mundo.
Fazendo uso do GPS e câmera de dispositivos compatíveis, o jogo permite aos jogadores capturar, batalhar, e treinar criaturas virtuais, chamadas Pokémon, que aparecem nas telas de dispositivos como se fossem no mundo real. Um dispositivo opcional vestível, o Pokémon Go Plus, está previsto para lançamento futuro e irá alertar os usuários quando Pokémon estiverem nas proximidades.
Pokémon Go foi lançado com críticas mistas. Revisores elogiaram a experiência geral do jogo e o incentivo para a aventura no mundo real, embora salientando questões técnicas que eram aparentes no lançamento.
Ele rapidamente se tornou um dos aplicativos móveis mais utilizados, logo após o lançamento e foi baixado por mais de 75 milhões de pessoas em todo o mundo. Ele foi creditado com a popularização baseadas em localização e realidade aumentada do jogo, bem como para a promoção da atividade física.
Ele também atraiu controvérsia por alguns de seus jogadores terem se envolvido em acidentes e perturbarem visitantes de alguns locais públicos, como o Museu do Holocausto dos Estados Unidos em Washington, DC.
Jogabilidade
Utilizando a câmera de um smartphone, mapas e a localização GPS do jogador, o jogo coloca os pokémon no mundo real a partir da tecnologia de realidade virtual. A proposta é fazer com que o jogador explore as regiões de seu próprio mundo com objetivo de completar a Pokédex e vencer os estágios.
O jogo utiliza uma mecânica semelhante ao do Ingress, também desenvolvido pela Niantic Inc., que utiliza o GPS do smartphone para localizar a posição do jogador, a qual consequentemente será a posição de seu personagem no mundo virtual.
Conforme o jogador anda em sua cidade, vários pokémon selvagens podem aparecer no mapa, dependendo do tipo de região em que se encontra. Com isso, ao estar próximo a uma praia ou rio, por exemplo, será mais fácil encontrar Pokémon do tipo água. Ao encontrar um Pokémon, entra-se no modo de captura no qual é necessário mirar precisamente o Pokémon e arremessar a Pokébola.
O Pokémon pode tentar desviar ou rebater a Pokébola, sendo necessário ter precisão ao movimentar o celular. Neste modo, o jogador pode optar por capturar num cenário virtual semelhante aos jogos tradicionais de Pokémon ou ativar o modo câmera, que substitui o cenário 3D do jogo pelo cenário do mundo real, ou seja, o lugar exato quê o usuário está, mostrando o Pokémon na sua frente, através do seu celular.
Existem diversas diferenças da versão beta em comparação ao jogo atual, sendo notável a presença da imagem de um professor que orienta o jogador sobre os pokémon, ensinando-o a jogar, assim como nos jogos originais da série, e o re-design completo dos modelos em 3D dos treinadores, que agora possuem uma aparência mais semelhante ao estilo anime. Até o momento, apenas os 151 primeiros Pokémon estão disponíveis, e ainda não há a opção de trocar os Pokémon com um amigo localmente.
O cenário do mundo real pode ser substituído por um cenário virtual a qualquer momento, capturando os Pokémon e realizando missões, como, por exemplo, evoluir o seu personagem ao andar 100km. Quanto maior o nível do personagem do jogador, mais fácil será para achar Pokémon mais fortes. É possível, também, ganhar itens como Pokébolas.
Dependendo da cidade, o jogador pode achar PokéStops, que normalmente são localizadas em pontos turísticos, nos quais é possível recolher itens caso ninguém tenha passado pelo lugar nos 5 minutos anteriores. Nessas PokeStops são distribuídas poções, pokébolas e até mesmo ovos Pokémon que, assim como no jogo, irão chocar conforme o jogador anda pela cidade.
http://www.goldmansachs.com/our-thinking/pages/technology-driving-innovation-folder/virtual-and-augmented-reality/report.pdf
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