quinta-feira, 13 de junho de 2019



A expansão da Cultura Maker nas escolas 

brasileiras




FabLab (laboratórios de fábrica ou de fabricação), do-it-yourself (DIY, ou faça você mesmo), hands on (no popular, mão na massa), maker movement (movimento maker). Termos como esses começaram a se tornar familiares no ambiente de uma boa quantidade de escolas privadas e públicas brasileiras, nos últimos anos, com a introdução da Cultura Maker no ambiente dos ensinos infantil, fundamental e médio.


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O principal pilar dessa cultura é a ideia de que eu, você, seus alunos e qualquer outro ser humano podemos fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e funções com as próprias mãos e uma boa dose de colaboração e transmissão de informações entre grupos e pessoas (conheça detalhes sobre definição, história e conceitos do movimento no outro texto desta reportagem).


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“Precisamos aprimorar várias questões no relacionamento da Cultura Maker com a rotina escolar”, avalia a arquiteta Heloísa Domingues Neves, uma das mais respeitadas consultoras sobre o tema do país, criadora do We Fab (wefab.cc), ponto de encontro entre makers, empresários e empresas. “Para dar um exemplo insólito: os períodos médios de aula costumam durar 50 minutos, e uma impressora 3D às vezes leva uma hora e meia para produzir um objeto pequeno.
Outra questão importante – e difícil – é a do preparo dos professores. De qualquer forma, os ganhos são claros porque os jovens se sentem muito bem nesses ambientes. Por isso todo mundo está buscando essas estruturas.”
Educação procurou escolas, especialistas, empresas e instituições do setor para entender como a Cultura Maker nasceu e se fortaleceu no mundo, chegou ao Brasil e rumou da sociedade para os laboratórios, estúdios, espaços de criação e salas de aula.
A mais respeitada autoridade acadêmica do mundo na atualidade em assuntos ligados à Cultura Maker nas escolas, para aprimorar o aprendizado e preparar jovens diante dos desafios do futuro, é um brasileiro. Engenheiro formado na Universidade de São Paulo, Paulo Blikstein é professor-doutor das escolas de Educação e de Engenharia da universidade americana de Stanford, com mestrado pelo Massachusetts Institute of Technology, o MIT, e doutorado pela Northwestern University, de Chicago. Dirige o Transformative Learning Technologies Lab e presta consultoria em projetos educacionais nos Estados Unidos e em outros países, incluindo o Brasil.
Blikstein criou em 2009 o FabLab@school, primeiro programa mundial para levar laboratórios-fábrica e espaços de produção maker a escolas públicas e privadas dos ensinos fundamental e médio. O projeto animou o professor e sua equipe de mestres e doutores, em Stanford, a realizar estudos para verificar se as criações nos labs com computadores, circuitos, processadores, impressoras e cortadoras a laser trazem efetivamente ganho de aprendizado e desempenho para os alunos.
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https://www.revistaeducacao.com.br/cultura-maker-escolas/

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