sexta-feira, 17 de junho de 2016



Plataforma de estudos Geekie Games teve acesso de 3,1 milhões de alunos




Presente em todos os estados, Geekie Games ofereceu simulado do Enem.






A plataforma online de ensino Geekie Games totalizou 530 mil usuários e foi acessada este ano por mais de 3,1 milhões de alunos de todos os estados do Brasil, que estudam em mais de 20 mil escolas no país, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (11), em São Paulo, pela start up de tecnologia Geekie.





Em parceria com a empresa, o G1 divulgou o simulado Geekie Games do Enem, que permitia que os estudantes testassem seus conhecimentos gratuitamente e acessassem conteúdos educativos no site.
“É uma plataforma que fala a língua do jovem”, descreveu Claudio Sassaki, cofundador e CEO da empresa, lembrando que o serviço possui videoaulas para auxiliar os alunos, e que a plataforma foi bastante acessada por meio de dispositivos móveis. “O objetivo é oferecer ensino diferenciado para todos, e não só para quem tem condição de pagar”, afirmou Sassaki.
No encontro também estavam presentes a secretária de educação básica do MEC, a professora Maria Beatriz Luce, e a professora Adriana da Costa, secretária de educação e cultura do Tocantins, representando o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), que participaram de um bate-papo sobre o uso da tecnologia nas escolas.
Já o Geekie Lab, produto voltado para as escolas e que oferece conteúdos educacionais personalizados para os alunos a partir de um algoritmo que identifica as principais dificuldades do estudante em cada matéria, foi adquirido por 650 escolas particulares. O sistema permite que professores tenham uma visão mais aprofundada das dificuldades de cada aluno, e possa pinçar os principais problemas de aprendizagem de cada um deles.
Um dos destaques desse número de instituições particulares que obtiveram o serviço é que, para cada escola na qual é fechada a parceria, uma escola pública recebe a plataforma da Geekie Lab sem custo adicional. “Isso faz com que as escolas particulares acabem financiando, indiretamente, o ensino público no Brasil”, sublinhou Sassaki.

Ensino fundamental e superior

Sobre o futuro, Claudio Sassaki adiantou que a empresa quer lançar no ano que vem um serviço similar ao oferecido aos vestibulandos para os alunos do ensino fundamental 2 (do 6º ano 9º ano), e que está realizando testes para evoluir os programas de ensino para serem utilizados em instituições de ensino superior, mas que, por enquanto, não há previsão para isso acontecer.
Além disso, a partir do ano que vem, a empresa irá oferecer assessoria pedagógica para as escolas que obtém o serviço, para que os professores sejam auxiliados por um “time que acompanha a escola, dá apoio para interpretar os dados e ajuda esses alunos em sala de aula”, explicou o executivo.
Educação digital
No debate realizado sobre tecnologia nas escolas, a representante do MEC Maria Beatriz Luce comentou sobre a importância da versatilidade na construção do conhecimento, e que o currículo educacional precisa ser adaptado para cada necessidade, da mesma forma como a tecnologia pode oferecer experiências diferentes para o aprendizado.
“Uma das coisas que chama a atenção é, por exemplo, a ideia de que nós precisamos ter uma diversidade de caminhos de aprendizagem, e de elementos que nos permitam aprender. Tudo que tenhamos de orientação sobre o que é a base curricular para a formação dos brasileiros é importante. Então, a ideia de um currículo único, não por existir. É a anulação da perspectiva de sujeito, de emancipação, de uma escola ter um projeto vivo, próprio”, comentou a secretária.
Acompanhando a mesma linha de pensamento, a secretária de educação e cultura do Tocantins, Adriana da Costa, frisou que deve ser observada a forma como as tecnologias podem impactar de forma positiva o dia a dia dos alunos. Ela disse que a principal luta é para fazer com que a internet de alta velocidade chegue a todas as escolas brasileiras, permitindo que plataformas educacionais, como o próprio Geekie Games, sejam bons reforços para os alunos.
“O foco precisa ser como o impacto da tecnologia em sala de aula na melhora da qualidade de educação. Que os alunos assimilem a gama de informações consumidas todos os dias. Estamos cada vez mais convencidos em lidar cada vez mais com a performance, e que a variação nesse processo é importante. A tecnologia é um caminho sem volta”, concluiu Adriana.
http://g1.globo.com/educacao

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