quinta-feira, 14 de dezembro de 2017


Professor   MAKER


O modelo tradicional de ensino prega a ideia de que o professor está em um patamar superior por deter o conhecimento. No entanto, a nova realidade exige padrões menos rígidos, que prezem pela liberdade do aluno e o incluam no processo de aprendizagem como protagonistas, não apenas espectadores.






É neste cenário que a cultura maker vem ganhando força nas escolas, implementando uma estratégia de aprendizagem em que o aluno tem abertura para se expressar, buscando entender como as suas ações se inserem e modificam a realidade à sua volta.





O movimento maker parte do pressuposto de que o professor não é o detentor do conhecimento, mas, sim, intermediador do processo pelo qual o aluno pode vir a se conhecer, sempre a partir da execução de tarefas que façam sentido para ele.

Já nos espaços maker podem ter estruturas e formatos variados: podem acontecer quinzenalmente ou ser um único workshop no semestre, dentro de uma escola, biblioteca ou garagem. O que importa é que incentivem jovens de 8 a 14 anos a criar, desenhar e construir projetos com suas próprias mãos, concebendo suas próprias ideias e tornando-as realidade.

A implementação de projetos do tipo em escolas exige, portanto, professores com a mente mais aberta, que entendam que um mesmo método de ensino não se aplica a todos os alunos e que, consequentemente, o antigo método de ensino é pouco eficaz e danoso à capacidade do aluno de pensar de maneira criativa.

Os professores devem ser capazes de propor projetos e oficinas em que os alunos possam, de certa maneira, reinventar-se – isto é, migrar de um modelo de aprendizado industrial, em que se reproduz o que aprende, para um modelo que abre espaço à liberdade individual. Acima de tudo, ele deve ouvir seus alunos e proporcionar um espaço onde suas ideias possam ser concretizadas a partir da aprendizagem baseada em projetos.

Foi com esse pensamento em vista que muitas escolas nos Estados Unidos instalaram espaços em que são possíveis a realização de atividades como carpintaria, robótica, experimentos científicos, eletrônica, artesanato e costura. Assim, independentemente da atividade, os professores propõem projetos que estimulam a criatividade dos alunos, saindo de um modelo de repetição. Em outras palavras, o docente passa a ser muito mais um mediador, ajudando o aluno para que construa seu próprio conhecimento, do que um doutrinador, que privilegia muito mais o modelo reprodutivo de ensino. 

Professor maker: o tutor do futuro. 


http://www.mundomaker.cc/blog-posts/2017/2/17/saiba-o-que-preciso-para-se-tornar-um-professor-maker


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