quinta-feira, 9 de junho de 2016



O que é inovação disruptiva?



Embora disrupção seja um termo cada vez mais recorrente nas conversas sobre empreendedorismo, nem todos sabem o seu real significado










O empreendedorismo está cheio de novos termos e expressões. Preparamos uma série para explicar as principais palavras desse vocabulário que o empreendedor precisa saber. Seja para conhecer as novas ferramentas que vão impulsionar seus negócios ou para te ajudar a falar a mesma língua de mentores e investidores. O primeiro verbete é disrupção.
O que acham que é: Sinônimo de “inovador, moderno, radical”. Como diz Peter Thiel, fundador do PayPal, “disrupção se metamorfoseou em um jargão autocongrulatório para qualquer coisa que se faz passar por nova e moderna”.
O que realmente é: Produto ou serviço que cria um novo mercado e desestabiliza os concorrentes que antes o dominavam. É geralmente algo mais simples, mais barato do que o que já existe, ou algo capaz de atender um público que antes não tinha acesso ao mercado. Em geral começa servindo um público modesto, até que abocanha todo o segmento.
Quem inventou o termo: Clayton Christensen, professor de Harvard. Ele se inspirou no conceito de “destruição criativa” cunhado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em 1939 para explicar os ciclos de negócios. Segundo ele, o capitalismo funciona em ciclos, e cada nova revolução (industrial ou tecnológica) destrói a anterior e toma seu mercado.
Quando foi inventado: O termo apareceu pela primeira vez em um artigo de 1995, Disruptive Technologies: Catching the Wave. Depois, Christensen conta melhor a teoria em seus livros The Innovator’s Dilemma e The Innovator’s Solution.




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